24.3.12

Vírus em dispositivos móveis (android sob risco)


















Nenhum Sistema Operacional é 100% imune a vírus, ataques e invasões. E quanto mais se popularizam determinados sistemas, maior será o número de agressões virtuais. A bola da vez agora é o Android, popularizado nos dispositivos móveis é a porta de entrada para novos golpes

“Segundo a consultoria americana Lookout, em dezembro de 1022, 4% dos celulares com Android tinham algum tipo de ameaça. Isso é quatro vezes mais do que em janeiro do ano anterior. ‘O nível de perigo que os hackers levaram 15 anos para conseguir nos desktops foi alcançado em dois anos nos dispositivos móveis’, diz Kevin Mahaffey, diretor de tecnologia da Lookout. ‘Os cibercriminosos são como qualquer delinqüente: vão atrás do dinheiro e é para os smartphones e tablets que estão se dirigindo agora’, afirma o russo Eugene kaspersky, presidente da empresa de segurança kaspersky.”
Infoexame, pág 50, Março de 2012

De um total de 516 variantes de ameaças catalogadas em agosto de 2009, o número saltou para 4134 no final do ano passado. Não fazem nem 8 anos que o primeiro vírus para dispositivos móveis foi descoberto (no ano de 2004, vírus Cabir, montado para atacar smartphones com um sistema Symbian).

O maior problema ainda continua sendo o hábito dos usuários, ainda se clica em links suspeitos, abrem-se emails sem qualquer cuidado, faz-se download de arquivos sem se ter certeza de sua procedência.

O número de infecções no sistema operacional Android aumentou 421%, só no terceiro trimestre do ano, 600 ameaças foram detectadas.

O ponto critico são os arquivos distribuídos no Android Market, pois não existe um contraste de qualidade rígido onde qualquer um pode postar aplicações criando assim oportunidade para hackers.

Um exemplo é o Geinimi, um cavalo de tróia criado por cracker chineses que permite aos ciberpiratas manipular mensagens de texto, roubar listas de contatos, fazer downloads indesejados ou obter informações privadas de 5 em 5 minutos.

“Aparelhos com os Sistemas Windows Phone, BlackBerry OS e iOS também estão vulneráveis aos ciberpiratas. No ano passado, durante o Desafio Pwb20wn, para testar vulnerabilidades de aparelhos, o analista Willem Pinckaers, da Matasano Security, demonstrou que um aparelho BlackBerry podia ser infectado em apenas 10 segundos.”
Infoexame, pág 52, Março de 2012


No ano passado, nada menos que 670 milhões de apps foram baixados. Muitos sem o menor critério de checagem. A dica aqui é a mesma que para desktops e notebooks: “Nunca se deve baixar arquivos, programas sem conhecer a idoneidade de quem o desenvolveu, antes de qualquer processo de download. Deve-se fazer uma pesquisa em resenhas para ver se o programa (ou app) não é citado como ameaça.”

Um dos detalhes que se deve ter uma especial atenção é na questão das permissões de acesso, ou seja, deve-se verificar quais permissões e aplicativos a pedem, pois não é usual um app de receitas questionar sobre sua localização ou pedir acesso a sua lista de endereços. Esta permissão é pedida na hora da instalação. Como muitos usuários nem lêem os avisos vão confirmando sim em todas as telas do processo, enquanto o correto seria “não dê permissão de acesso sem que haja realmente uma necessidade pro parte do uso do aplicativo.

Outra dica valiosa é, nunca fazer transações financeira por dispositivos móveis (celulares, tablets, iphones). Pois rede wi-fi ou Bluetooth, são facilmente exploradas por ciberpiratas.

“Em uma rede sem fio pública, uma vez estabelecida à conexão, toda a informação que passa pelo gateway, incluindo senhas, pode ser acessada e decodificada por um hacker habilidoso. Ou seja, basta um pequeno intervalo de desatenção para que alguns desses vírus se instalem e tome conta do celular.”
Infoexame, pág 54, Março de 2012

Fonte do texto revista Infoexame, Março de 2012