Não
há o que se discutir o quanto a tecnologia facilitou e ainda o faz em nosso
cotidiano, rapidez na comunicação, transações financeiras, divulgação de
serviços, etc.
Agora,
delegar à tecnologia diversos serviços e até mesmo nossas vidas, é algo que
deve ser pensado e analisado friamente.
Ter
uma casa conectada como nos sugerem, pode ser bonito, mas e na prática? Quando
li esta matéria na revista Infoexame, me veio logo na mente “As Cidades e as
Serras”, de Eça de Queiros. Nesta obra temos um vislumbre do caos que é gerado
por uma pane na tecnologia. E se algum hacker invadir o sistema da “Casa
Conectada”, ou algum vírus se infiltrar neste sistema? As lâmpadas não
acenderiam, a geladeira solicitaria ao mercado meia dúzia de cervejas ao
abstenio, e por ai vai. No caso dos veículos seria ainda mais catastrófico tal
invasão, acidentes, rotas alteradas para redutos criminosos, etc.
A
questão do turismo, parece um tanto quanto interessante e visionários, coisas
que vimos na ficção quando éramos crianças e poderemos talvez ver tornar-se
realidade.
Softwares
e arquivos em nuvem são bastante interessantes, mas questionáveis. Para leigos
e usuários finais serão uma “mão na roda”, abrir usar, salvar, sem aquelas preocupações
de instalar, etc, etc. No entanto há que se frisar aqui que o serviço e a
conexão de internet devem ser 100% absolutamente. Imaginemos uma situação
hipotética: um empresário ou autônomo necessitando acessar uma informação ou
apresentação em PowerPoint e neste exato momento acontecer uma que da rede.
Realmente uma situação desastrosa e contrangedora!
Particularmente
ainda prefiro o software em minha maquina e configurado da forma que eu bem
entender, assim como, meus arquivos pessoais e profissionais.
As
inovações para entregas de mercadorias de forma rápida, são realmente
fantásticas, poder receber suas encomendas no mesmo dia em que foram feitas é o
sonho de todo consumidor, se for em uma hora então, parece até mentira. Outro
sonho, seria o fim de fios e tomadas, um terror! Quanto mais equipamentos,
maior fica a macarronada (desktops, notebooks, scanners de mesa, impressoras,
câmera fotográfica, etc). Uma diminuição neste caos é bem vinda.
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