Vamos começar pelo básico, o processador é a unidade central de processamento de um computador (CPU), ele funciona como o cérebro do computador, pois interage e faz as conexões necessárias entre todos os programas instalados. Neste processo, ele também interpreta as informações enviadas pelos programas, realiza diversas operações, inclusive gerando a interface que nós interagimos quando usamos um computador.
Os processadores são colocados na Placa-Mãe de um computador, através de soquetes e sua estrutura é composta por bilhões de transistores.
Os soquetes são entradas que as placas-mãe possuem para instalação dos processadores. Existem diversos tipos, cada um deles é específico para cada fabricante ou modelo da unidade de processamento que será instalada. Confira abaixo os padrões mais utilizados atualmente e suas respectivas famílias de chips.
Antes de comprar um novo processador, o usuário deve verificar qual é o soquete existente em sua placa-mãe. Afinal, comprar um modelo incompatível com a sua placa mãe pode não só causar transtornos como também dar defeito no equipamento. Para conferir essa informação, consulte o site da fabricante da sua placa-mãe ou faça o
download do programa CPU-Z.
Muitas das lentidões de maquinas são causadas pela aquisição errônea de um processador, por exemplo, compra se um processador básico como um Celeron (o que dá e muito uma barateada no preço do equipamento), que suporta um certo número de programas básicos como por exemplo office 2000, no entanto o usuário mal informado pode começar a utilizar softwares mais “pesados” para edição de vídeos, áudio, games, etc, que demandam mais processamento. Resultado: lentidões constantes e travamentos. O que acarreta na irritação do usuário, que não conseguira de forma alguma ter um bom rendimento de uso em sua máquina.
Obviamente o Processador não será o único vilão desta história, pois ele somado a quantidade de memória instalada, mais o HD (disco rígido), se forem também de quantidades reduzidas, o cenário fica ainda mais catastrófico
O que orientamos sempre é que se busque uma máquina de acordo com o uso que será feito dela, ou seja, se precisará trabalhar com ela diariamente busque um processador topo de linha, com o máximo de memória disponível e um disco rígido que suporte um número considerável de arquivos. Para um tempo de vida útil de uns 5 anos. Pois assim você terá uma folga para fazer diversas atualizações, tanto de sistema operacional (Windows), como de outros programas diversos.
Núcleos
Em tempos mais antigos, processadores contavam apenas com um núcleo, contudo, atualmente um processador pode ter vários núcleos para conseguir trabalhar melhor com uma grande variedade de informações recebidas simultaneamente. Por essa razão vemos nomenclaturas como “Dual-Core” (2 núcleos), Quad-core (4 núcleos), podendo chegar em até 32 núcleos nos computadores de alta performance.
Dessa forma, um computador consegue executar várias tarefas de uma vez, por isso você consegue abrir um texto em programa, enquanto escuta música em outro e navega na internet. Isso para não citar as tarefas menores que são executadas e nós não vemos.
O conceito do processador pode ser aplicado também nos vídeo games modernos, que processam não apenas os games que você está jogando, mas também as interfaces de menus dos consoles, aplicativos de streaming e outros recursos disponíveis. O mesmo pode ser dito sobre processadores de nossos smartphones que nos permitem realizar diversas tarefas ao mesmo tempo.
Um processador é uma espécie de microchip especializado. A sua função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados, dependendo da aplicação. Basicamente, um processador é uma poderosa máquina de calcular: Ela recebe um determinado volume de dados, orientados em padrão binário 0 e 1 e tem a função de responder a esse volume, processando a informação com base em instruções armazenadas em sua memória interna.
O que é ULA?
ULA é a sigla para Unidade Lógica Aritmética. Trata-se do circuito que se encarrega de realizar as operações matemáticas requisitadas por um determinado programa.
Processadores atuais possuem outra unidade para cálculos, conhecida como Unidade de Ponto Flutuante. Essa, por sua vez, serve para trabalhar com números enormes, de 64, 128 bits, por exemplo.
Unidade de Controle
O termo “cérebro eletrônico” está longe de classificar e resumir o funcionamento de um processador. No entanto, a Unidade de Controle é o que há de mais próximo a um cérebro dentro do processador. Esse controlador define o regime de funcionamento e da ordem às diversas tarefas do processador.
Entenda o Cache
Entenda como o espaço onde as instruções podem ser armazenadas dentro do processador funciona: Dado o volume de trabalho que a CPU enfrenta, neste espaço são alocadas informações constantemente requisitadas.
Isso é feito como forma de ganhar tempo: armazenadas no processador, esses dados estão rapidamente acessíveis e não é necessário executar uma varredura em disco ou na RAM para buscar as informações.
Registradores
Os registradores são a memória do processador. Você já entendeu que este microchip altamente especializado recebe dados e os processa, num regime de entrada e saída de informação que faz com que o computador, o tablet, o videogame, o GPS, a TV, enfim, todo equipamento eletrônico funcione.
Para "saber" o que fazer com os dados, contudo, o processador precisa de instruções. É isso que está armazenado neste tipo de memória chamada de Registrador: diversas regras que orientam a ULA a calcular e dar sentido aos dados que recebe.
Memory Management Unit (MMU)
O Memory Management Unit (MMU) é o responsável pela coordenação do funcionamento da memória. O processador só pode ser rápido se a memória RAM acompanhar. O MMU é o recurso que transforma as instruções lógicas (virtuais) em endereços físicos nos bancos de memória.
O processador varre a memória atrás de dados e instruções e o MMU é o recurso que anota onde cada informação do sistema está hospedada na memória. É ele que diz onde o processador deve procurar.
Importância do Clock
Ter mais ou menos Hertz significa o quanto o processador troca dados com o sistema. O processador que oferece 2.0 GHz pode realizar 2 bilhões de ciclos por segundo.
O circuito clock, que mede os ciclos e orienta o ritmo do fluxo de troca de informações no processador, é um dos principais critérios para estabelecer a velocidade do processador. Vale ressaltar, no entanto, que outros pontos entram nesta conta, como interface de memória, quantidade de cache, arquitetura, entre outros.
Aplicações
Existem vários tipos de processadores e cada tipo de aplicação requer um determinado tipo de processador. É o caso dos nossos computadores, que usam os x86.
Dispositivos compactos e com menos tipos de aplicações usam diferentes tipos de processadores. O celular, independentemente do nível de sofisticação, usa um processador SoC (sigla para System on a Chip: sistema em um chip). Isso significa que o processador em questão agrega diversos outros recursos, como chip de rádio, conectividade, processador gráfico e outros.
Os processadores da linha Opteron oferecem uma performance até 84% maior e uma largura de banda 73% melhor, se comparados com o processador Intel Xeon X5670, lançado em 2010. (Foto: Divulgação)
Basicamente, qualquer chip que controle algum hardware é um processador. Ele recebe dados, endereça-os e os devolve processados. Uma placa de rede, um adaptador Bluetooth e mesmo um pen drive possuem controladores.
GPUs e paralelismo
Isso explica porque os mais recentes supercomputadores são construídos adotando clusters de GPUs.
Embora não sejam páreo no processamento lógico das CPUs, os processadores gráficos são ideais para um grande volume de dados.
Tipos de processadores
Nesse sentido, os processadores apresentam diversos modelos e especificações, que variam de acordo com a quantidade de núcleos, capacidade de processamento, frequência e suporte ao overclock, segue abaixo a classificação desses componentes de acordo com os critérios supracitados.
Single-core ou multi-core: esta característica indica a quantidade de núcleos de processamento que um processador pode ter, ele varia de apenas 01 núcleo até mais de 32 núcleos. Quanto maior o número de cores, maior é a capacidade de processar tarefas ao mesmo tempo e acelerar as aplicações da sua workstation.
Arquitetura 32 ou 64 bits: essa característica remete à capacidade de processamento de informações que um processador pode ter. Apenas com chips de arquitetura 64 bits é possível que o computador aproveite quantidades superiores a 3GB de memória RAM, além de processarem blocos maiores de dados de maneira ágil.
Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica utilizada para aumentar a velocidade nominal do processador e conceder um desempenho além do normal ao usuário. Processadores que possuem esta capacidade são identificados como “Unlocked”, no caso de Intel, ou “Black Edition”, para AMD.
É preciso estar ciente que a exigência excessiva de processamento dos chips pode fazer com que esses componentes se desgastem mais rápido, além de obrigar o usuário a equipar a máquina com sistemas de resfriamentos mais eficientes para evitar um superaquecimento dos dispositivos.
Características dos processadores Intel
A Intel é muito popular e está no mercado como principal marca de processadores há um bom tempo. Isso é justificado pela sua adequação a diversas opções de placa mãe. Nesse sentido, torna-se mais viável adotar as versões mais simples e baratas desses tipos de processadores, pois, comumente, servirão para oferecer o desempenho esperado.
Quando o usuário tem a necessidade de obter mais performance, há modelos específicos, que são mais caros para suprir a demanda. Nesse sentido, ter o preço como principal aspecto levado em conta na hora da escolha pode ser um erro, pois nem sempre o mais caro irá corresponder na melhor entrega.
Reduzir custos, sempre que possível, é excelente. No entanto, muitas vezes, sacrificar o desempenho operacional do seu principal instrumento de trabalho, pode gerar perdas bem maiores.
Para saber qual é o melhor para você, é necessário conhecer as “famílias” de processadores da Intel:
· Intel Core;
· Intel Pentium;
· Intel Celeron;
· Intel Xeon;
· Intel Xeon Phi;
· Intel Itanium;
· Intel Atom;
· Intel Quark SoC.
Dessas linhas, as que mais se destacam são a Core e a Xeon, as quais vamos detalhar nos próximos parágrafos.
Linha Core
i3
Processador desenvolvido para as tarefas do dia a dia, tal como acessar a Internet, escrever um documento em um editor de texto, assistir a um filme etc. Tem o melhor custo-benefício de todos os processadores desta família. Seu uso está focado principalmente em notebooks de modo que a economia de bateria é essencial, mas também é utilizado em desktops de uso familiar.
Seus processadores geralmente contêm 4 núcleos. O diferencial do I3 é que ele utiliza a tecnologia de threads, chamada de hyperthreading, que simula, em cada núcleo, 2 threads diferentes. Isso faz o computador achar que o processador tem o dobro de núcleos, aumentando bastante o seu desempenho quando comparado a outros processadores similares.
i5
É utilizado tanto em computadores residenciais quanto em comerciais. O I5 é conhecido como um processador de alto desempenho, capaz de lidar com jogos modernos e alguns programas de edição pesados.
Seus modelos podem vir em duas configurações diferentes: 2 núcleos com hyperthreading ou 4 núcleos sem hyperthreading. No entanto, seu grande diferencial para os modelos I3 é a tecnologia Turboboost que possibilita que o processador trabalhe em uma maior frequência.
Existem hoje 17 versões de Cores I5 para notebooks e desktops.
i7
É considerado o modelo mais potente da família Core, sendo amplamente usado para rodar jogos de última geração e softwares de produção de conteúdo, projetos e edição de imagens. Seu foco é a alta velocidade e o desempenho máximo. Ao contrário dos demais, o I7 apresenta uma variedade de configurações, partindo de 6 núcleos até incríveis 10.
Todas as versões do I7 apresentam as tecnologias de hyperthreading e TurboBoost disponibilizadas nos modelos anteriores. Além disso, o grande diferencial desse processador é contar com uma quantidade maior de cache L3, a cache de uso comum dos núcleos, o que aumenta muito a capacidade de processamento deste modelo.
Existem hoje 13 versões de Cores I7 para notebooks e desktops disponíveis no mercado.
i9
A série I9 é focada em produzir os processadores para workstations mais poderosos da Intel. Esse processador é voltado para profissionais de áreas como a engenharia e arquitetura que necessitam de desempenho e qualidade em seus projetos. Assim como, para editores de vídeo e imagens, também para pesquisadores da área, que usam o processador para fazer overclock e quebrar recordes de velocidade e para um público entusiasta que gosta de jogar games de última geração em 4K.
Essa linha contém de 10 até 18 núcleos e 36 threads. Além disso, eles funcionarão em um chipset, com suporte para SSD NVMe , três SSDs M.2, dez SATAs e portas de rede 10Gbps, garantindo a última geração em todos os outros componentes que acompanham o processador.
Processadores Intel 10ª geração
Os novos processadores Intel Cor da 10ª Geração contam com atualizações de desempenho incríveis para melhorar a produtividade do equipamento e proporcionar um desemprenho surpreendente, incluindo até 5,3 GHz, Intel Wi-Fi 6 (Gig+), tecnologia Thunderbolt 3, HDR 4K, otimização de sistema inteligente e muito mais.
Linha Xeon
Xeon E3
Os processadores Xeon E3 priorizam o desempenho de recursos visuais e adequam-se às necessidades de uso profissional. Além disso, atuam com até 4 núcleos. Possuem também uma dissipação térmica superior (ou seja, não super aquecem), uma estabilidade melhorada e suporte à memória ECC.
Xeon Scalable
Os modelos Scalable fazem parte do grupo com maior adequação para demandas alinhadas ao processamento gráfico, como renderização e simulação. Oferecem até 28 núcleos por processador e permitem a utilização de mais de um simultaneamente, com a possibilidade de utilizar até 8 processadores físicos em um único computador.
O grande diferencial desta linha está relacionado às novas tecnologias introduzidas como o Intel VMD e Intel VROC. O VMD fornece gerenciamento ininterrupto do armazenamento PCI Express, enquanto o VROC fornece um software de gerenciamento de RAID utilizando a PCI Express.
Características dos processadores AMD
A AMD (Advanced Micro Devices) é uma empresa estadunidense fabricante de circuitos integrados, especializada em processadores. Seus produtos concorrem diretamente com os processadores fabricados pela Intel.
Com menor custo, sem comprometer tanto o desempenho. A AMD é bastante conhecida pela grande participação mundial no mercado de processadores, sempre liderando este ramo juntamente com a Intel.
Para que seja possível aproveitar todo o potencial dos diversos hardwares disponíveis no mercado, a AMD possui vários tipos de processadores distintos, cada um se adaptando de melhor forma à um tipo de máquina específica.
No entanto, como já sinalizamos, essa decisão precisa ser criteriosa para que o barato não saia caro. Além do mais, a AMD está investindo pesado em modelos com maior número de núcleos, elevando o desempenho operacional.
A AMD produz, atualmente, 6 categorias de diferentes tipos de processadores:
· AMD Ryzen;
· AMD Ryzen com vídeo integrado Radeon Vega;
· AMD Ryzen PRO;
· AMD Ryzen Threadripper
· AMD A-Series
· AMD FX;
· AMD A-Series PRO
Processadores AMD Ryzen
Destacam-se pelo desempenho superior. Além disso, vindo com até 16 núcleos no caso dos threadripper’s e atendem a diferentes demandas, sendo considerados modelos “megatarefas”. Dividem-se entre Ryzen 3,5 e 7, sendo que cada um terá um uso específico, assim como, a linha Core da Intel.
Processadores AMD A-Series
São modelos mais de entrada, com uma performance um pouco mais baixa, porém com um excelente custo benefício, muito utilizado em notebooks por ter um baixo consumo energético.
Processadores AMD Ryzen Pro
Iguais aos processadores Ryzen convencionais, porém com a possibilidade de utilização de memória RAM ECC e com um foco mais para a durabilidade e estabilidade.
Processadores AMD FX
Também se destacam pela quantidade de núcleos e têm um apelo forte como processadores direcionados para games. Ademais, oferecem modelos com 4, 6 e 8 núcleos.
Não recomendamos a utilização dos modelos FX por serem de uma geração já datada e por serem conhecidos por sofrerem de problemas de super aquecimento. Além disso, todos os processadores da linha AMD FX são totalmente desbloqueados para facilitar o overclock. A AMD parece ter avançado bastante nesse tipo de tecnologia.
Processadores AMD Phenom II X6
Todos os modelos da série Phenom X6 II se baseiam no núcleo “Thuban”, possuindo tecnologia de 45nm baseados em socket AM3, se utilizam de uma tecnologia similar à Turbo Boost da Intel, quando o processador percebe que três ou mais núcleos estão ociosos, ele aumenta o clock dos núcleos ativos.
Por exemplo, no modelo Phenom II X6 1055T o clock é aumentado de 2,8 GHz a 3,2 GHz, enquanto que no Phenom II X6 1090T o clock é aumentado de 3,2 GHz a 3,6 GHz. Chegando a ter média de experiência do usuário no Windows 7, entre 7,5 e 7,9 se torna também uma boa opção para centrais multimídias, que geralmente são usadas na execução de filmes em alta definição, edição de vídeo, de imagem, e gerenciamento de mídia em geral, realmente é incrível o poder de processamento deste poderoso processador, aparentemente nada pode com ele, o tornando assim imbatível e com um preço tentador.
Comparações entre Intel e AMD
Foi possível notar que as propostas de processadores são distintas. Inclusive, dentro de uma mesma marca, há opções variadas para você escolher. Alguns pontos, no entanto, devem ser destacados.
Os processadores Intel valem a pena quando:
· Há necessidade de desempenho superior.
· Quando se busca uma maior estabilidade e durabilidade.
· Serão utilizados programas mais pesados, sem perder eficiência.
Os processadores AMD valem a pena quando:
· A intenção é encontrar um processador com bom custo-benefício;
· Não serão aplicados na execução de programas por prazos longos, como no caso de renderizações prolongadas.
Ao decidir, é importante compreender bem quais são as demandas do usuário e dos softwares a serem utilizados no computador. As configurações da máquina, portanto, precisam ser verificadas no todo.
Só assim, é possível entender de que forma o processador pode contribuir para melhorar o desempenho. Ou, pelo contrário, em quais condições o processador passa de solução ao problema.
Muitas vezes, usuários e empresas adotam uma solução padrão que, na análise geral, apresenta excelentes vantagens. No entanto, há uma grande diferença entre atividades analíticas e gráficas.