6.12.15

Conectados - 5ª Parte


                Um novo mal do século

                SÃO PAULO - Sexta-feira, nove da noite. A caixa de entrada está lotada. Você tenta deletar os e-mails inúteis para ficar em dia consigo mesmo (e com o espaço esgotado no servidor).

                Não há a menor possibilidade de zerar as mensagens que o esperam, mas você tenta. Os e-mails pessoais e as dezenas de indicações de vídeos imperdíveis do Youtube ficam para quando sobrar um tempo. Não vai sobrar. E ainda tem as notícias. Como você não leu a última coluna do escritor que é referência na sua área? Só se fala nisso no Twitter - No Twitter, no Facebook, no orkut (disso e de muito mais). A lista de feeds RSS explode. Pelo menos, dá para se livrar do sentimento de culpa ao marcar tudo como lido, com um único botão. O alívio dura pouco. A sensação de que você está perdendo algo importante é inevitável.

                Você se identifica com alguma dessas situações? Provavelmente com todas elas. O grupo dos afetados pela overdose de dados só cresce. Cerca de 10% dos internautas no mundo podem ser considerados dependentes de informação e sofrem com isso, segundo as estimativas do Ambulatório de Transtornos do Impulso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. É um número estimado em 170 milhões de pessoas no mundo — pelo menos 5 milhões delas só no Brasil.

                Não há um perfil típico dos viciados em informação, segundo o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, coordenador do ambulatório. Entre as pessoas que passaram por lá, 60% são homens de idade e condição social variadas — mas há registro de extremos, como uma senhora de 76 anos e um garoto de 9 anos.

                De acordo com Abreu, a dependência de informações funciona como um gatilho para algo preexistente. “É um transtorno que nasce em outros problemas, como ansiedade e depressão. Não podemos demonizar a internet e a informação”, afirma.

                Mesmo quem está mais acostumado a atividades simultâneas, os chamados multitarefa, sofre com a overdose de dados. Desde que a universitária Raquel Miranda, de 21 anos, descobriu os feeds de RSS, sua angústia com informações só aumentou. Como assina mais de 2 000 feeds, divide-os por pastas. “Quando são mais de 1 000 itens não lidos, chego a ter cãibra no dedo de tanto rolar o botão do mouse”, diz. Para ela, acumular notícias para ler é um indicativo de que está sem tempo. “Fico frustrada por não conseguir ler tudo. Penso que estou perdendo coisas legais”, diz. Sua tática é marcar tudo como lido. “Sei que estou me enganando. É um alívio para o físico, mas culpa o subconsciente”, afirma. Atolada em informação, Raquel sente falta do tempo em que não tinha celular e se inteirava das notícias por jornais, rádio e TV.

                É um fato: no passado, o acesso a informações era restrito. Jornais e revistas internacionais demoravam a circular entre os países e inúmeras informações ficavam isoladas em suas cidades. Mesmo os padrões sociais eram diferentes. “As crianças de hoje têm o mesmo grau de ansiedade que um paciente psiquiátrico da década de 1950. Nosso cérebro não tem capacidade de lidar com isso”, afirma o psicólogo Cristiano Abreu. Atualmente, geram-se tantos dados digitais que devemos terminar o ano na casa dos 800 exabytes, ou 800 bilhões de gigabytes, segundo dados da consultoria IDC. São informações que abrangem notícias, músicas, games, arquivos, mapas, mensagens instantâneas, entre muitas outras — quatro vezes o volume criado há três anos, e menos da metade da previsão para 2011, que é de 1 800 exabytes. Como não enlouquecer diante de tanta coisa?


                Overdose de Informação

                Grande parte dos internautas sofrem esse mau, uns admitem, outros não e a maior parte nem mesmo sabe que isso existe. Leia atentamente este artigo e saiba se você está sofrendo ou não esse grande bloqueio que pode estar retardando seu aprendizado a muito tempo.

                O que é overdose de informação?

                A Overdose de informação é um estado causado quando adquirimos informações demais para que o nosso cérebro processe de modo correto, e nos dias de hoje isso aumentou drasticamente com o fácil acesso a televisão, internet e aplicativos de dispositivos móveis.

                Estamos sendo bombardeados a todo o tempo com toneladas de informações, e isso virou uma rotina tão comum para todos nós que muitas vezes não reconhecemos que estamos sofrendo uma overdose de informação.

                Uma grande prova disso é visualizar as pessoas de hoje, todas possuem ao seu alcance a informação necessária para seus problemas e dúvidas, mas mesmo assim vivemos em um mundo cada vez mais atrasado e sem moral nenhuma sobre o que está acontecendo em nossa volta, e pelo contrário do que deveria estar acontecendo a maior parte das pessoas vivem desesperadas e sem rumo na vida, vivendo apenas para aproveitar algo que nem mesmo sabem se um dia vão conseguir, e não possuem ideia de como chegar nesse objetivo mesmo absorvendo toneladas e mais toneladas de informações todos os dias.

                Os maus causados

                O principal sintoma causado pela overdose de informação é a amnésia temporária, isso ocorre muitas vezes em nossa vida cotidiana, você já passou por algum momento em que sabia sobre algo e até mesmo já estudou especificamente sobre tal assunto mas certo dia nem mesmo se lembrava do assunto quando mais precisava? Isso é um dos maus causados pela overdose de informação, conhecida como amnésia temporária.

                Além desse sintoma existem diversos outros como percepção de nunca saber o bastante, acreditar que sempre está desatualizado, perca de foco, retardamento em tarefas simples, falta de atitude, falta de controle próprio, pouca produtividade e diversas outras, já que isso depende muito da pessoa que pensa sobre a overdose, isso pode variar dependendo da personalidade da pessoa, por exemplo uma pessoa que possuí uma auto confiança alta, dificilmente ela irá sofrer com falta de atitude ou irá achar que está desatualizada, mas muito facilmente ela poderá sofrer com falta de produtividade e perca de foco, sendo que isso pode mudar totalmente em uma pessoa que tem falta de confiança própria.

                Falando em perca de produtividade, veja um artigo onde mostramos algumas técnicas ninja para você ter mais produtividade na internet.

                Porque isso acontece
                Explicando de uma maneira simples, a overdose de informação acontece porque nosso cérebro tenta processar tudo que vemos, ouvimos e sentimos, isso seria todo tipo de informação que podemos absorver, seja essa informação necessária ou não para nós.

                Como vivemos em um mundo cada vez mais conectado e temos a percepção desse mesmo mundo exigir que nós devemos saber de tudo, nosso cérebro automaticamente tenta ao máximo absorver todas as informações presentes nos ambientes que costumamos frequentar.

                Hoje esses ambientes não se tratam apenas de lugares físicos em que frequentamos, mas sim redes sociais, blogs, e-mails, telefonemas, milhares e milhares de aplicativos que usamos sejam eles em nosso celular, tablet ou computador, televisão, jornais, revistas e muitas outras interações que temos em nosso cotidiano.

                Nos tempos antigos grandes estudiosos já tinham essas overdoses por sempre estarem atrás de informações, e mesmo que isso não tenha acabado com as obras deles isso os retardou e muito em seus trabalhos, mas hoje as coisas mudaram muito, temos informações fluindo de todos os lados, e isso é exatamente o que faz diversas pessoas sofrerem esse retardamento em seus aprendizados, trabalhos e conquistas.

                Lembre-se de uma coisa: não se trata da quantidade de ideias que você tem e sim quantas você tira do papel.

                Saiba se diagnosticar: saber se você sofre ou não esse grande mal não difícil, mas a grande dificuldade é você aceitar e reverter isso.

                Analise tudo o que você sabe, e após isso veja o que você realmente entende sobre cada assunto, se você chegar à conclusão de sabe de muitas coisas e ao mesmo tempo não entende bem de nenhuma delas, isso quer dizer que você sofre gravemente com a overdose de informação.

                Caso você estude, sempre tenha fome por informação, mas mesmo assim não faz nada com toda essa informação isso também pode ser considerado uma forma de overdose, pois você sempre está em busca de novos conhecimentos mas nunca os coloca em prática. Conhecimento sem ação é simplesmente inútil, mas não pare de estudar e conhecer, ao invés de parar, utilize seu tempo de maneira correta, reservando um pequeno tempo para estudar e um período maior para colocar esse conhecimento em prática.

                Resumindo, se você tem conhecimento mas não lembra deles quando precisa ou não faz nada com esses conhecimentos existem duas probabilidades, ou você está consumindo informação inútil e desnecessária para você ou não está sabendo administrar essas informações corretamente. Se analise e chegue a uma conclusão do que está havendo de errado e comece a reverter o processo, pois aprender é bom, mas fazer é ainda melhor.

                Sendo assim estude muito e faça muito mais, só assim seu conhecimento se tornará em algo realmente útil.

                Como se prevenir e se “curar”
                Para se prevenir comece cortando os vínculos com informações desnecessárias como alguns programas de tv ou até mesmo a própria tv, frequente apenas os sites mais importantes para você e pare de frequentar outros, limite seu tempo em redes sociais, não passe seu número de celular para todos e evite ficar trocando mensagens ou utilizando aplicativos desnecessários, desligue as notificações que recebe (reserve um tempo apenas para você ver isso, tirando assim a necessidade de ficar recebendo as notificações o dia todo), não entre em todos os assuntos que ver pela frente, evite ingerir informações apenas por curiosidade ex: fulano foi para festa x e aconteceu isso (sendo que você nem conhece fulano).

                Enfim, evite ao máximo situações em que vão fazer você consumir muitas informações desnecessárias e inúteis para você.

                Em relação as informações realmente necessárias, faça um esforço para organiza-las o máximo possível, reserve um pequeno tempo para novos aprendizados todos os dias, reserve e foque em seu trabalho durante o tempo de trabalho, e todos os dias reserve também um tempo para você, um período no qual você relaxa e se diverte, fazendo isso seu cérebro terá um descanso, pois nem mesmo um computador consegue ficar o tempo todo transferindo informações, imagine seu cérebro.

                Previna-se, pois assim como um bom computador ainda precisa de manutenção para ser eficaz seu cérebro também precisa descansar para ter um bom funcionamento.

                Espero que tenha gostado do artigo e tenha compreendido a sua importância, dê sua opinião nos comentários e repasse essa informação para seus amigos utilizando as redes sociais, é simples e fácil e estará ajudando alguém assim como eu posso ter lhe ajudado a compreender mais sobre este assunto.

  
                Em 2011, a canadense Margaux Le Pierres publicou no YouTube um vídeo no qual mescla filmagem e animação para explicar a overdose de informação na qual vivemos. Chamado de “Digital junkie”, o vídeo não ficou restrito ao YouTube e se tornou um bom resumo sobre o assunto. Não dá, porém, para confiar cegamente nos dados postos aí: tenho a impressão que 32 horas conectadas por mês é um pouco. O grande mérito de Margaux é a edição. Enfileiradas, as estatísticas pintam um cenário assustador. Se o susto não foi grande o suficiente, a NPR e a BBC te aterrorizam ainda mais. É um assunto que vale a pena retomar de vez em quando, principalmente se servir para repensar sua relação com gadgets e a internet.

                Se você quer uma análise mais detalhada do que a canadense mostra no YouTube, procure nas livrarias (ou no Kindle em inglês) o livro “A dieta da informação“, de Clay Johnson, editado no Brasil pela Novatec. Johnson (uma das cabeças por trás da campanha digital de Barack Obama) espertamente aproxima informação da comida. Se você consome ambos sem muito filtro, pode ter problemas. A comparação é acertada por que muda o enfoque do debate. No setor de alimentos, a industrialização no começo do século levou aos mercados comida mais barata e mais calórica. Logo, o número de obesos aumentou. Com informação, é parecido. A quantidade de notícias, álbuns de fotos, tweets, links, vídeos e status do Facebook é abundante.

                Faça um exercício rápido: abra agora qualquer portal brasileiro e dê uma olhada geral nas manchetes. Agora tente encontrar uma lista com as notícias mais lidas. Aposto um container de paçoca Amor que ela está tomada por notinhas sobre celebridades, listas ou qualquer coisa que envolva mulheres sem roupa. Este tipo de conteúdo dá audiência e, no fim do mês, todo veículo precisa de muitos cliques na hora de vender publicidade. Quanto mais cliques, mais espaço para banners. Quanto mais banners, maior a receita. A aposta em subcelebridades, listas e álbuns de fotos não é gratuita. Muita gente quer vê-las, ainda que o valor nutricional (pra continuar na comparação alimentar de Clay) delas seja na maioria das vezes nulo.

                Isto não quer dizer que você é obrigado a consumir tudo aquilo. A proposta central de Clay é uma “dieta de informação”. Em vez de ferramentas, sites ou filtros, o livro defende uma mudança de hábitos: é preciso consumir menos e melhor. Isto implica em enfrentar uma síndrome moderna chamada de “fear of missing out“, ou medo de perder algo. É o que alimenta muitos de nós a verificar e-mail e Facebook constantemente, temendo que algo muito importante esteja acontecendo e você esteja por fora. A verdade é que quase nunca está acontecendo algo desta magnitude. “Minha atenção é o recurso mais valioso que tenho. Eu posso protegê-lo com uma dieta de informação”, diz Hillary Mason, cientista-chefe do encurtador de URLs Bit.ly, ao defender o livro no site de Clay. Como alguém que já perdeu horas navegando sem depois lembrar direito o que leu, concordo com cada letra.

                Exposição ou Intromissão

                As redes sociais instalaram-se definitivamente no dia-a-dia das pessoas, seja por diversão, amizade ou motivos profissionais. O certo mesmo é que a internet trouxe o universo para dentro de nossas casas.  E por esse motivo, a exposição das pessoas nas redes sociais não para de crescer. Mas até que ponto as redes sociais podem ajudar ou atrapalhar? Quais são os limites e os riscos sobre o que se pública nos sites?

                Essa maneira rápida de se comunicar que a internet proporciona, aproxima quem está longe, assim como pode distanciar quem está perto. Ou seja, além de unir pessoas e criar laços também pode servir de palco para confusões, fofocas, intrigas, desfazer namoros e até casamentos. Tudo depende do uso que dela se faz. Já vi muita gente se lamentando por ter imagem comprometida, procurando em vão pelos fofoqueiros e culpados. E eu pergunto: Quais as precauções que tiveram com o que compartilharam?

                Justiça seja feita, nem tudo é ruim, as vantagens são inúmeras, dentre elas, destaco: facilidade de comunicação entre as pessoas e maior acesso às informações. No âmbito profissional, por exemplo, empresas se mantêm conectadas para descobrir talentos e observar o comportamento de pretendentes a empregos. Isso mesmo, o acesso aos candidatos nas redes sociais vem sendo cada vez mais utilizado para complementar o mapeamento do perfil do profissional. Atualmente, há inclusive redes sociais exclusivas para relacionamento profissional. São muitas as informações levantadas, tais como:  hábitos, hobbies, preferências, habilidade de relacionamento, comportamento ético e até a redação. Redes Sociais são excelentes ferramentas de marketing e devem ser aproveitadas como tal, em todo o seu potencial.

                Pois bem, mas o que me levou mesmo a escrever sobre esse assunto foi perceber a exagerada exposição virtual de alguns. Entendo que quando se cria um perfil em uma rede social, é inevitável que isso aconteça, mas é imprescindível um limite. O que anda acontecendo que, de repente, certas pessoas acham natural indicar passos de suas vidas e suas localizações, 24h por dia? Parece que o fato de não ficarem olho no olho faz com que ignorem os perigos e acabem publicando informações demais. Não dá pra entender. De que adianta erguer muros altos em volta da casa, cercar-se de alarmes e dispositivos de segurança e deixar livre o acesso à vida pessoal através dos meios virtuais? Sobram informações sobre rotina diária, compras, e por vezes fotos íntimas. Qualquer um pode acessar essas informações. Ninguém anda pelas ruas distribuindo abertamente cartões com seus telefones e endereços a desconhecidos. Por que divulgá-los na internet? Existem histórias de pessoas que sofreram ameaças de sequestro que podem ter vindo de qualquer lugar do mundo. Ou seja, no mundo virtual, como no mundo real, é necessário preservar a própria privacidade. Afinal, o mundo virtual, faz parte do mundo real. Não é um "universo paralelo”.

                Também é comum, pessoas criticarem seus chefes, colegas, ou tarefas a fazer. Brincadeira ou não, isto pode ser entendido como falta de ética, desinteresse ou inabilidade para lidar com problemas. Inclusive foi bastante divulgado o caso da jovem britânica, Kimberely Swann que foi demitida após postar em certo site que seu emprego era chato. Também me contaram uma história de certa pessoa que publicou em uma rede social que tinha bebido todas e que teria uma ressaca daquelas. Não deu outra. No dia seguinte não conseguiu acordar e só chegou ao trabalho no turno da tarde, quando foi justificar ao chefe: “Não estava me sentindo bem". Este, por sua vez, disse: “Não podia ser diferente, afinal você já chegou de manhã em casa e bêbada. Eu li em sua timeline". Mais uma vez, fica claro que é importante gerenciar a reputação pessoal e profissional na rede. Querendo ou não, todos nós exercemos influência sobre as pessoas com as quais convivemos, seja pessoalmente ou pelas redes sociais. Afinal, por que publicar que estava bêbada e fazer check-in por onde passa e quando chega em casa? Quantas pessoas poderiam se aproveitar negativamente dessa informação? Pra que facilitar o trabalho do bandido?

                Aqui vão algumas dicas para evitar excesso de exposição:
                -Tenha sempre bom senso e cautela ao compartilhar informações em redes sociais. Nunca adicione pessoas desconhecidas.
                -Evite ao máximo postar fotos e vídeos de caráter mais íntimo.
                -Nunca compartilhe posts que possam identificar seu endereço ou demonstre situações de seu nível socioeconômico.
                -Lembre-se de que, além de compartilhar informações com seus amigos diretos, há pessoas nas listas deles que verão seus posts, dependendo das configurações de privacidade que você adotar.
                -Antes de postar qualquer material, pense sempre no seu perfil como se ele fosse totalmente aberto a todos. Configurações de segurança podem falhar e acabar expondo dados que você não pretendia disponibilizar.
                -Fique atento: informações nas redes sociais são, em alguns casos, indexadas a ferramentas de busca online e facilmente rastreadas por terceiros.
                -Sempre revise suas configurações de privacidade.

                Não estou aqui para “apontar o dedo” e condenar ou amedrontar este ou aquele. É claro que se pode compartilhar fotos e informações pessoais com familiares e amigos mais próximos. Com os demais, são aconselháveis apenas fatos corriqueiros, histórias não comprometedoras, brincadeiras inofensivas, dados e interesses profissionais, culturais e sobre formação em geral... Enfim, não se exponha desnecessariamente, publique apenas fatos e fotos que não levem as pessoas a uma ideia distorcida a seu respeito. Afinal, você colocaria a "mão no fogo" por todos os seus contatos/seguidores? Lembre-se: discrição é a regra n.1 para quem deseja apenas desfrutar dos benefícios das redes sociais. Rede Social não é nenhum “bicho-papão”, mas exige precaução. Ou como diz um antigo provérbio: “Desconfiança e cautela são os pais da segurança”.


“Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas...”
Saint-Exupéry

7.11.15

Conectados - 4ª Parte


                Veja os problemas de saúde causados por quem fica sempre “conectado”

                Publicado em 31 de julho de 2014 por Gazeta News

                Quem não precisa evitar hoje em dia ficar o tempo todo conectado? Um e-mail importante ou uma notificação de rede social podem nos atrair para o tablet, smartphone ou computador e o difícil é conseguir sair depois. Saiba que o seu físico pode te dar sinais que está ficando tempo demais na frente da tela. As informações são do “Women’s Health”.

                1 – Dores pelo corpo
                Em curto prazo, exagerar uma ou duas horinhas no tablet ou celular pode não parecer algo tão perigoso, mas se isso vira parte da rotina, pode causar escoliose e tenossinovite (inflamação dos tendões). Quem sofre mais é o polegar, que acaba fazendo o trabalho de segurar o aparelho, navegar e digitar, diz Mateus Saito, ortopedista do Instituto Vita, de São Paulo.
                Solução
                Diminuir a frequência de acesso ao tablet e smartphone é a primeira coisa a ser feita. Dê preferência a um dispositivo fixo na hora de mandar um e-mail, ler ou digitar algo. Para descansar o corpo, faça uma pausa a cada hora, acompanhada por alongamentos de pescoço, braços, pernas e mãos. Agora, se está sentindo algum tipo de dor ou formigamento, coloque gelo nas mãos e coloque uma bolsa de água quente nos músculos. Se a situação não melhorar, marque consulta com um ortopedista.

                2- Visão sobrecarregada
                Entre os sintomas desse problema estão dores nos olhos e na cabeça, sensação de cansaço, visão turva, olhos secos, vermelhidão e ardor. As imagens na tela de tablet ou celular são formadas por pequenos pixels, que estão em constante movimento. Diferentemente daquelas em papel, nossos olhos acabam fazendo um esforço extra para focar no digital e isso prejudica a visão, explica Vicente Vitiello, oftalmologista do hospital São Luiz, de São Paulo.
                Solução
                Não ficar encarando a tela do celular ou tablet por muitas horas, nem segurar o aparelho muito perto dos olhos é a regra número um para evitar possíveis problemas. Além disso, é importante ajustar o brilho da tela do celular e do tablet para que ela não fique muito escura e nem muito clara. Tentar sempre ler no ambiente iluminado e descansar a visão a cada 20/30 minutos são outras dicas valiosas. Ao sentir olhos secos e ardor, use gotas de lágrimas artificiais de 4 a 5 vezes ao dia, recomenda Vicente.

                3- Taquicardia e até depressão
                A desatenção e a dependência da internet são os pontos que mais preocupam especialistas. O nosso cérebro é acostumado a focar em uma tarefa por vez, mas com as novas tecnologias, acaba se concentrando em várias ao mesmo tempo, o que afeta a memória e, em alguns casos, pode levar até o desenvolvimento da doença de Alzheimer, alerta Tarso Adoni, neurologista do hospital Sírio Libanês, de São Paulo. O vício por estar on-line também tem seus efeitos colaterais graves. Quem passa horas conectado tem mais tendência a sofrer de taquicardia, depressão e ansiedade crônica. Muito tempo em frente a um dispositivo eletrônico causa frequentes dores de cabeça e insônia. Temos uma forte exposição à luminosidade da tela e um excesso de informação. Isso tudo dificulta o relaxamento necessário do nosso cérebro”, diz o neurologista Álvaro Pentagna, do hospital São Luiz, de São Paulo.
                Solução
                É bom cortar o uso de dispositivos antes de dormir. Faça do seu sono um ritual calmo, que não pode ser atrapalhado por nada, aconselha Pentagna. Para quem precisa de ajuda, hoje em dia existem vários programas e especialistas que combatem esse tipo de vício.

                4-Problema extra: prejuízos ao relacionamento
                Uma pesquisa de Universidade de Essex, na Inglaterra, mostra que casais que checam as atualizações das redes sociais enquanto estão juntos são menos felizes no relacionamento e na vida sexual do que aqueles que namoram com o celular desligado. Isso acontece porque nossas cabeças ficam poluídas com informações aleatórias. Temos que nos conectar com outra pessoa fisicamente e não virtualmente. Não vai haver química alguma se a pessoa do seu lado, ao invés de olhar pra você, fica hipnotizada com a tela do smartphone, diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, de São Paulo,
                Solução
                Use a tecnologia a seu favor. Ao invés de deixar a internet distanciá-la do seu parceiro, aproxime-se mandando um e-mail romântico, uma mensagem picante no WhatsApp ou procurem juntos por produtos eróticos, que sirvam para os dois.

16.8.15

Conectados - 3ª Parte


                Prozac virtual

                Na Coreia do Sul, um dos países mais conectados do mundo, a dependência de internet e, sobretudo, de jogos de computador é um problema que já virou questão de saúde pública. O Brasil ainda não se aproximou desse nível, mas os especialistas andam atentos. Estima-se que por volta de 10% dos usuários de internet sejam "dependentes". No Hospital das Clínicas de São Paulo já existe um grupo de apoio para quem tem dificuldade de se desconectar.

                O celular facilita o namoro dos tímidos

                "Os frequentadores são pessoas de classe média, com muito estudo, mais homens que mulheres, que abrem mão de tudo para estar na internet", afirma Dora Sampaio Góes, integrante do grupo do HC. Para eles, o mundo real é mais sem graça, difícil e imprevisível. Nos jogos eletrônicos, o que acontece ao personagem não afeta a pessoa na vida, de modo que ela se sente mais segura em arriscar. "O jogo acaba sendo um Prozac virtual, um modulador de humor. A pessoa passa a ficar mais calma, mais centrada na internet, porque se desconecta do mundo real", explica Dora.

                A psicóloga alerta que a adolescência em si já é um fator de risco para a dependência, principalmente quando o jovem não tem uma vida social satisfatória nem apoio familiar. É essencial ficar atento caso a quantidade de tempo na internet ou a conexão a algum dispositivo de comunicação interfira nas atividades do dia a dia.

                A tecnologia não é causadora da dependência. Nesse caso, geralmente o paciente já pode ter algum problema de ordem afetiva. "Não acho que a tecnologia em si seja o fator principal, mas favorece. Afinal, não haveria dependência de internet se ela não existisse. Porém, essa pessoa poderia ter algum outro tipo de transtorno do impulso", afirma Dora. Os problemas que surgem como indicadores da dependência de internet são: depressão, fobia social, déficit de atenção e hiperatividade.

                Outro fator que agrava o quadro é o barateamento da internet 3G. Segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), os acessos por essa tecnologia aumentaram 90% entre 2010 e 2011. "O 3G contribui muito para a dependência de internet e pode gerar maior dependência de celular.

                No último caso, a pessoa não consegue desligar o aparelho nem parar de ver se há um torpedo ou e-mail novo", diz Dora. Não por acaso, neste ano, o intuito é abrir, no HC, um grupo de apoio à dependência de celular. De modo geral, as dependências do telefone e da internet são parecidas, embora independentes.

                O dependente de conectividade passa o dia inteiro ligado à internet, pondo em risco o emprego, burlando as normas da empresa, faltando à escola ou abrindo mão de atividades como academia, jantar com amigos, etc. "Com o celular, o estudante, por exemplo, vai à aula, mas só de corpo presente", conta Dora.
- 29% dos internautas brasileiros entre 14 e 17 anos têm um smartphone
- Na Coreia do Sul, a Lei Cinderela estabelece que nenhum jovem pode jogar videogame durante a madrugada. A medida governamental é uma tentativa de combater o vício nos jogos de internet.
- 53% dos usuários de celular do Reino Unido sofrem de nomofobia, abstinência de celular (no mobile, em inglês)
- Nos Estados Unidos, os jovens preferem o celular a carros. Já dirigem menos que os da geração anterior, de baby boomers.

                Para ter um relacionamento saudável com os aparelhos eletrônicos, é preciso manter satisfações fora da internet, como praticar um esporte, cultivar amigos e conviver com a família. O propósito das tecnologias de comunicação deve ser facilitar o contato com outras pessoas, complementando as relações já existentes.


                Nas escolas

                Muitos professores estão preocupados com a hiperconectividade dos alunos. Mas especialistas alertam que não adianta proibir o celular em sala. Afinal, o aparelho pode vir silencioso nas mochilas e nem se perceber que o aluno está se comunicando com outros fora do ambiente escolar. "O ideal seria usar o celular como instrumento de apoio ao progresso de ensino", afirma Maria Elizabeth Almeida, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Novas Tecnologias da Faculdade de Educação da PUCSP. Para ela, o celular só atrapalha o aprendizado porque não está devidamente incorporado às atividades pedagógicas.

                No Colégio Bandeirantes, em São Paulo, o celular só é proibido na hora da prova. Em sala de aula, a decisão é do professor e cabe a ele usar a criatividade para elaborar atividades em que o aparelho seja um aliado do ensino. A coordenadora de psicologia educacional Cristiana Mattos Assumpção relata que em uma aula de biologia sobre hormônios um aluno esclareceu uma dúvida da sala se comunicando com a mãe via torpedo. A rapidez com que as informações podem ser acessadas é uma das vantagens. Em outro caso, uma professora de física utilizou um aplicativo de celular que monitora suas corridas diárias para auxiliar o aprendizado. "O contato dos professores e alunos nas redes sociais também é uma grande vantagem, pois aproxima a escola da sociedade e traz o cotidiano para a aula. Essa integração, em termos educativos, é muito importante", ressalta Maria Elizabeth.

                Mas as novas tecnologias e adolescência podem resultar em uma combinação problemática. Por isso, é importante uma conscientização sobre o uso. É típico da juventude testar os limites, e cabe aos educadores, pais e professores impô-los. "Desde 2007, damos o curso de ética e cidadania digital. São três aulas anuais em todas as séries. Discutimos os temas mais populares entre eles, como identidade, privacidade, autocontrole, bullying, uso responsável de celular e cuidado com a imagem", conta Cristiana.

                Os resultados não são imediatos, mas em longo prazo o colégio colhe bons frutos. Os professores perceberam que os alunos estão mais conscientes. Anteriormente, se expunham demais nas redes sociais. A conscientização sobre esse excesso fez com que compartilhassem informações com mais cuidado. Muitos ex-alunos tentam disseminar o conhecimento e levar o método para as faculdades. Outro tópico é ensinar o aluno a sair da superficialidade e pesquisar a fundo os assuntos. "Temos de mudar cada vez mais nossas estratégias para tornar o aluno mais participativo", diz Cristiana.

                Segundo Maria Elizabeth, um fator essencial para melhorar a integração com as novas tecnologias é a formação dos professores. "Eles precisam compreender as potencialidades e contribuir para o aprendizado", ressalta. "A tecnologia em si não vai fazer a diferença. O aluno sabe usá-la para brincar. Cabe a nós convertê- la em algo educativo, sem torná-la chata", conclui Cristiana. Todas as gerações precisam de orientação e a juventude atual não é diferente. "Tem gente que usa o Facebook para encontrar pessoas, e não para ficar atrás da tela. A ferramenta é legal, o que as pessoas fazem com elas é que gera problema", finaliza Dora.

12.7.15

Conectados - 2ª Parte


                Problemas de saúde causados pelo uso de smartphone e como evitá-los

                O celular é quase um companheiro inseparável, visto por muitos como um bem essencial no dia a dia –mas o que muitas pessoas não sabem é que o uso excessivo deles pode causar danos ao corpo humano.

                Se você sente constantes dores de cabeça, um couro cabeludo extremamente sensível ou um incômodo atrás de um olho, a culpa pode estar no uso indevido do smartphone.

                Especialistas dizem que são cada vez mais comuns os casos de "text neck" –"pescoço de SMS" em tradução livre–, dores na cabeça ligadas a tensões na nuca e no pescoço causadas pelo tempo inclinado em uma posição indevida para visualizar a tela do celular.

                Segundo a fisioterapeuta Priya Dasoju, "pescoço de SMS" também pode levar a dores no braço e no ombro. "O que estamos vendo são cefaleias cervicogênicas", afirmou. Ela diz que o problema vem de tanto inclinar a cabeça para frente da tela do celular, e isso cria uma pressão intensa nas partes frontais e traseiras do pescoço.

                Esse problema pode se agravar e, em alguns casos, pode levar a uma condição conhecida como nevralgia occipital. É uma condição neurológica em que os nervos occipitais –que vão do topo da medula espinhal até o couro cabeludo - ficam inflamados ou lesionados. Ela pode ser confundida com dores de cabeça ou enxaqueca.

                "Cerca de 30% dos nossos pacientes que vemos têm nevralgia occipital", disse a osteopata Lola Phillips. "Você tende a ter esse problema quando usa muito tablets, laptops ou smartphones. Você começa a sentir uma tensão na parte da frente do pescoço e uma fraqueza na parte de trás dele."

                A dor pode ser intensa, como se o pescoço estivesse "queimando", e começa na base da cabeça, se estendendo por toda a parte superior, no couro cabeludo. Geralmente, as dores começam na parte de trás da cabeça, no nervo occipital, mas às vezes elas ficam localizadas mais na parte da frente, acima dos olhos.

                Adam Clark Estes começou a sentir dores de cabeça alguns meses atrás. Segundo ele, a dor é intensa. "É como se fosse a dor de uma ressaca forte. Você sente a cabeça latejando." Pacientes com problemas de nevralgia occipital relatam dores fortes de cabeça

                "Como se alguém tivesse me golpeado na cabeça com um cano de aço quente enviando raios de dores lancinantes no crânio", conta.

                Você pode sentir a dor em um dos lados da cabeça ou nos dois, e até atrás dos olhos quando movimenta o pescoço. O conselho para curar o problema é mudar de postura na hora de mexer no celular –e evitar o uso excessivo dele.

                "Quem sofre disso deveria pensar em adotar posturas diferentes quando estiver usando o celular. Sentar na vertical, por exemplo, e levantar o celular ou usar um suporte para ele ficar em uma altura mais adequada", explica a osteopata Lola Phillips. "É preciso ter mais disciplina com o uso do telefone também", reitera.

                O tratamento inclui correção de postura, massagem e remédios anti-inflamatórios, mas em alguns casos é preciso tomar medidas mais drásticas. Adam Clark Estes teve que injetar um coquetel de esteroides e outros relaxantes nos nervos ao redor do seu pescoço.

                "Dói bastante. Acho que o médico me deu quase 20 injeções separadas e depois delas eu fiquei tão mole que achei que iria desmaiar." "Depois de me recuperar, o médico me disse que me sentiria melhor em um dia - e melhorou mesmo", conta.

                Médicos também podem receitar relaxantes musculares, antidepressivos. Especialistas dizem que a prevenção é a melhor opção. Diminuir o uso de smartphones ou então posicioná-los mais próximo da altura dos olhos são boas estratégias para evitar o problema.

                "Tente não manter a mesma postura por muito tempo", disse a fisioterapeuta Priya Dasoju. "Coloque um lembrete no celular ou no computador para se certificar de que você não está na mesma posição por muitos minutos consecutivos."

                Os médicos garantem que as condições causadas por uso excessivo de smartphones são apenas dolorosas, não fatais.





                Uso de eletrônicos já afeta saúde e desempenho escolar de crianças

                O uso em excesso de jogos de computador por jovens chineses parece estar causando danos alarmantes nesses adolescentes e começa a chamar a atenção de pais de outros países cujos filhos passam horas por dia de olho nas telas eletrônicas.

                Médicos do país consideram o fenômeno um transtorno clínico e criaram centros de reabilitação onde jovens ficam isolados de todos os tipos de mídia eletrônica por meses. A eficácia do tratamento, porém, ainda precisa ser demonstrada.

                Nos EUA e em outros países ocidentais, não há dúvidas de que os jovens ficam conectados por mais tempo do que o considerado saudável para o desenvolvimento normal. E a relação com a tela começa cedo, quando bebês recebem tablets e celulares para que se entretenham.

                A Academia Americana de Pediatria afirma que uma criança de 8 e 10 anos de idade passa em média oito horas por dia com diferentes tipos de mídia eletrônica. A TV continua sendo a mídia dominante, mas computadores, tablets e celulares aos poucos vão ganhando espaço.

                Os pais, gratos pelo efeito calmante dos eletrônicos sobre as crianças, parecem não ter ciência sobre o potencial danoso de tantas horas no mundo virtual.
"Estamos dando distrações às crianças, em vez de ensiná-las a se acalmar", disse Catherine Steiner-Adair, psicóloga clínica de Harvard.

                EFEITOS DANOSOS

                Ainda que novos artigos apontem que os eletrônicos podem ser úteis aos menores de 3 anos, desde que sejam educativos e interativos, a Academia Americana de Pediatria mantém a recomendação de que, antes dos dois anos de idade, as crianças não deveriam ser expostas a nenhuma mídia eletrônica, porque "o cérebro da criança se desenvolve rapidamente nesses primeiros anos, e crianças pequenas aprendem mais interagindo com as pessoas, não com telas".

                Para a entidade, crianças mais velhas e adolescentes não deveriam gastar mais do que duas horas por dia com esse tipo de entretenimento.

                O uso pesado de eletrônicos pode ter efeitos negativos no comportamento, na saúde e no desempenho escolar dos pequenos. "Quanto mais crianças se comunicam por meios eletrônicos, mais elas se sentem solitárias e deprimidas", diz Kristina E. Hatch, pesquisadora da Universidade de Rhode Island (EUA). As consequências físicas incluem dores nos dedos, pulso, pescoço e nas costas.

                A próxima epidemia parece ser a da mensagens de texto. Nos EUA, metade dos adolescentes manda 50 ou mais mensagens por dia. Entre os que têm 13 e 17 anos especificamente, a média diária é de 112 mensagens


imagens e texto, jornal Folha de S. Paulo

7.6.15

Conectados - 1ª Parte


                 Vamos tratar aqui de um assunto delicado: estar conectado ou não, eis a questão!

                 Até que ponto isso é valido, até que ponto isso influência negativa ou positivamente. O ser humano vem passando por um processo de junção, de compartilhamento e divulgação, desde que foi criada a escrita, e isso é muito bom. Uniram se tribos, depois nações até conseguirmos isso a nível mundial. Pessoas isoladas por grandes ou pequenas distáncias estão a um toque do celular, parente, amigos, empresários, políticos, etc.

                No entanto o uso exacerbado, descontrolado e inresponsavel anda gerando um novo tipo de caos. Pessoas deixam de viver suas vidas reais, estar com amigos em um lugar agradável, para estarem conectado, pais relegam muitas vezes seus filhos para darem atenção aos seus pequenos aparelhos, e o tempo se escoa como em uma ampulheta. A exposição da pessoa e suas particularidades não tem limites, como se tudo tivesse que ser divulgado, intimidades vem a tona, bulling sem fronteiras, cenas de violência diversas. O que gera um grande lixo e a famosa lei de causa e efeito. Pessoas se suicidam, outras são assassinadas em nome de algum tipo de justiça. E tudo isso a troco de que? De aparecer na rede de qualquer forma

                Vamos agora a uma série de artigo pesquisados


                Adolescentes:

               Para os adolescentes, ficar sem celular ou computador é o maior castigo. Muitos já preferem a internet aos automóveis.

               Os jovens que participam do curso de verão da Putney Summer School, nos Estados Unidos, têm de deixar celular, laptop, tablet e qualquer outro aparelho de comunicação na entrada. Durante os 30 dias de estadia, o acesso à internet é limitado - dez horas semanais - e os fones de ouvido são banidos. Se quiserem ouvir música, devem conectar o MP3 a uma caixa de som, para que todos compartilhem. O intuito da política é induzir os alunos a interagir uns com os outros em vez de ficar isolados e imersos em uma tela eletrônica brilhante. Afinal, trata-se de um curso de verão. Os jovens vão lá para se divertir, conhecer culturas, gente diferente e fazer amigos.

          Nos Estados Unidos é cada vez maior a preocupação com a intensidade da relação dos adolescentes com a internet e o celular, principalmente quanto aos limites de utilização desses meios de comunicação. Poder conversar com outras pessoas sem que a fronteira física atrapalhe é ótimo - uma conquista da modernidade. Mas para manter relações saudáveis, é preciso fazer um uso inteligente dos recursos tecnológicos e evitar os excessos da "dependência da conectividade". Nesse ponto, a escola e, principalmente, os pais são responsáveis pela educação dos jovens.

               O celular se tornou um item de consumo favorito da população. O Brasil é o campeão em vendas da América Latina. Desde 2005, o número de telefones móveis ultrapassou o de fixos nas residências brasileiras. Além do mais, o aparelho é o principal representante da convergência tecnológica, permitindo ligações, envio de mensagens SMS e acesso à internet.

                 Não por acaso, uma pesquisa publicada na revista Forbes revela que, desconsiderando os valores monetários, 46% dos jovens norteamericanos afirmam preferir o acesso à internet ao carro. Segundo Th ilo Koloswski, da empresa norte-americana Gartner, o celular se tornou um item essencial que confere status, liberdade e sociabilidade aos seus usuários, atributos antigamente oferecidos pelos automóveis.


                 Pais e filhos

             Quem convive com adolescentes sabe que um dos piores castigos para eles é ficar sem celular e sem computador. Os jovens permanecem conectados aos amigos e à família 24 horas por dia, ligando, trocando torpedos e atualizando status nas redes sociais. De acordo com o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, na era da informação, a invisibilidade equivale à morte. Nessa fase marcada pela busca da identidade e da autonomia, é muito comum ver adolescentes imersos nesses meios de comunicação.

              Mas para o que os jovens usam tanto o celular? A pesquisa "Uso de Celular na Adolescência e sua Relação com a Família", envolvendo 534 jovens entre 12 e 17 anos de escolas públicas e particulares de Porto Alegre (RS), revelou que o uso mais frequente do aparelho é para se comunicar com os pais (90%) e com os amigos (79%). "É possível perceber que as relações virtuais estabelecidas pelo telefone celular acompanham as relações reais estabelecidas com família e grupo de amigos", diz a psicóloga Fabiana Verza, especialista em terapia familiar e autora do estudo. As outras utilizações mais populares são vinculadas à coordenação do dia a dia, com funções de despertador e de agenda.

          Em muitas famílias, o celular pode significar mais que um simples aparato tecnológico. Segundo o livro Adolescência & Comunicação Virtual, de Adriana Wagner, Fabiana Verza, Rosane Spizzirri e Caroline Eifler Saraiva, dar um celular de presente ao filho é um rito de passagem para uma nova fase do ciclo familiar. Se antes se dava a chave da entrada da casa como símbolo de confiança, liberdade e autonomia, hoje se presenteia o adolescente com um celular.

               O aparelho também proporciona mais tranquilidade aos pais e aos jovens sempre que saem de casa. "Existe uma necessidade de monitoramento dos filhos pelos pais, principalmente em função da violência e da insegurança associada a 'sair de casa' na atualidade, e, nesse ponto, o celular pode ser um grande elo de ligação", escrevem as autoras. Mas, cuidado! O aparelho não deve ser uma extensão do cordão umbilical. Ligações recorrentes entre pais e filhos podem indicar a existência de uma relação simbiótica pouco saudável e trazer à tona problemas na estrutura familiar.

             Segundo Fabiana, o fácil acesso a outros recursos midiáticos via celular, como internet e messenger, também exerce um papel relevante na socialização do jovem. Para os mais tímidos, o celular é um facilitador social. Eles se sentem mais à vontade em ligar diretamente para os amigos, sem ter de falar com os pais deles e de trocar mensagens de texto, recurso que não exige olhar nos olhos. Desse modo, os mais tímidos conseguem se socializar melhor. Em outros tempos, isso não seria possível. Vale lembrar, obviamente, que esse meio de comunicação não deve substituir uma conversa presencial.

                 É importante ter em mente que a juventude de hoje, assim como a das gerações passadas, tem essencialmente as mesmas necessidades: vincular-se a um grupo, ter mais autonomia e consolidar uma identidade. O que muda é atender a essas necessidades na era da informação.


                 Atritos sociais

             O celular pode ser um aliado da educação ou um problema da família. "Alguns pais se sentem desautorizados a interferir na relação entre seus filhos e a tecnologia, pois não têm certeza se isso é positivo ou negativo para o crescimento deles", analisa Fabiana.

                Mesmo não entendendo a tecnologia tão bem quanto os jovens, os pais não devem abrir mão de sua autoridade. "A tecnologia deve ser tratada apenas como um complemento nas relações familiares e um estímulo a mais para o desenvolvimento do filho", diz a especialista. No contexto moderno, cabe aos pais criar novos meios para controlar o uso de celular e internet. Fabiana recomenda que se estabeleçam regras de uso, para que os jovens tenham noção de tempo e de prioridade na utilização.


                 Celular e o dia a dia
Por Emi Sasagawa

              Uma pesquisa publicada pelo Ministério da Educação do Japão em 2009 indica que o celular está tomando conta da vida dos adolescentes do país. O estudo, resultado de entrevistas com 20 mil adolescentes em um mês, oferece evidência do uso abusivo do aparelho. No país mais conectado do mundo, 96% dos adolescentes entre 16 e 17 anos têm celular. Segundo o estudo, 25% dos alunos do ensino fundamental usam o aparelho durante as refeições e 50% dos alunos do ensino médio o usam durante o banho!

          Além das funções mais comuns, os jovens japoneses usam celulares para ler shosetsu (novelas), contar passos, tocar piano e fazer compras. O problema é que o uso se tornou compulsivo. Segundo declarações do ministro da Educação, Hiroyuki Mantani, "os adolescentes japoneses mandam e-mails excessivamente". A pesquisa indica que 7% dos jovens entrevistados mandam mais de 100 mensagens por dia.
   
           As meninas inventaram uma linguagem de celular chamada gyarumoji, na qual usam emoji (emoticons) para se comunicar. Nos blogs, elas dão dicas de como se manter conectado, por exemplo, colocando o celular em um saco plástico para usá-lo na banheira.

              A necessidade de sempre estar conectado criou uma sociedade de adolescentes obcecados por respostas imediatas. Segundo o estudo, 12,4% de alunos no ensino médio acham que um minuto é tempo demais para esperar por uma resposta. Quando as respostas demoram 30 minutos, a espera gera um alto grau de ansiedade.

              No Japão, os celulares são chamados de keitai denwa (telefone portátil). Mas o antropólogo Mizuko Ito afirma que o conceito não pode ser traduzido com precisão. Mais que um simples celular, o keitai denwa é uma parte intrínseca da sociedade japonesa, de certo modo, uma extensão do ser. Os jovens decoram seus aparelhos cuidadosamente para refletir suas personalidades.

              O apego excessivo produz consequências indesejáveis. A pesquisa indica que os celulares, além de gerar ansiedade, prejudicam o estudo e o sono e são instrumentos de cyberbullying. Ademais, com a comunicação eletrônica, os jovens encontram mais dificuldade para se comunicar verbalmente.

                Em janeiro de 2009, o Ministério da Educação japonês tomou medidas para banir o celular no ensino fundamental e minimizar seu uso em aula no ensino médio. O país tecnologicamente mais evoluído do mundo sofre para encontrar o equilíbrio entre a vida real e a vida virtual.

               Essa conversa é importante e pode prevenir futuras dores de cabeça, como contas caríssimas no fim do mês. Os pais devem ficar atentos caso o uso do celular interfira na produtividade do jovem na escola e em atividades extracurriculares e prejudique a interação com família e amigos, levando-o a um isolamento social.

14.2.15

Problemas de Conexões de Redes

                Para acessar as configurações de rede, acesse o ícone no formato de monitor, próximo ao relógio do Windows, (se estiver conectado pelo wifi o ícone será semelhante a uma escala gráfica) com o botão contrário


                A seguir acesse “Change adapter settings”


                Agora você verá todas as listas disponíveis para conexão de rede, clique na rede que irá utilizar, com o botão direito do mouse e acesse “properties”



                Selecione a opção “"Inernet Protocol Version 4 (TCP/IPV4)” acesse com o botão direito e peça properties para ver as configurações de IP, Caso esteja em branco, conforme imagem abaixo, as configurações estão no modo automático e portanto todas as maquinas devem estar neste formado, pois a rede onde está alocado é que designará a numeração.


                Caso problema de acesso persista, passe para o modo manual e designe a numeração IP, conforme imagem abaixo. 


                A numeração deverá seguir uma ordem onde uma máquina será 192.168.0.1 outra máquina será 192.168.0.2 e assim por diante dependendo da quantidade de maquinas na rede. Observar que caso esteja utilizando um HUB o SWITCH, ele também deverá ter um número de IP que geralmente será 192.168.0.1 ou outro designado pelo fabricante (vide manual de instruções).
                Uma forma de verificar o IP rapidamente é acessar o iniciar do Windows e digitar CMD[1], será apresentado uma tela preta, digitar nela IPCONFIG.
                Existem casos que o IP automático fica travado, nestes casos digite no CMD: IPCONFIG /RELEASE (para zerar o IP) e em seguida IPCONFIG /RENEW (para criar uma nova numeração)
                Se mesmo efetuando estes processos a conexão ainda não se estabelecer utilize os comandos abaixo:

Comando
Solução
netsh winsock reset
Reseta todas configurações de rede
ipconfig/flushdns
Efetua limpeza (apagar os endereços) da cache
Ipconfig /release
Apagara sua numeração de I.P.
Ipconfig /renew
Irá recriar uma nova numeração de I.P.




[1] Prompt de Comando é um interpretador de linha de comando no OS/2 e de sistemas baseados no Windows NT. Ele é um comando análogo ao command.com do MS-DOS e de sistemas Windows 9x, ou de shells utilizados pelos sistemas Unix. Ou simplesmente COMMAND